Miguel Ângelo Merisi de Caravaggio foi revolucionário na época em que viveu. A vitalidade e a força que caracterizam a sua obra deram lugar a um novo estilo na arte dos fins do século XVI e inícios do século XVII. Sob o título Um Deus que se deixa tocar – Leitura teológica a partir de «A Incredulidade de São Tomé» de Caravaggio, a presente Dissertação coloca a arte em diálogo com as verdades da fé, mediante a famosa pintura mencionada. O centro deste estudo tem como ponto de partida o encontro visceral representado entre o Cristo ressuscitado e o apóstolo Tomé. Trata-se de um encontro que tem no corpo de Cristo a sua mediação, não só porque a partir d’Ele surge a iniciativa de um encontro, mas também porque n’Ele o apóstolo descobre o sentido último da sua existência. É a partir deste dinamismo dialógico que se situa a antropologia da fé que a Dissertação desenvolve: Deus e homem partilham de um património comum –o corpo –, e à intervenção primeira de Deus, o homem é convidado a uma resposta de adesão profunda que envolva toda a sua vida.
Data do prémio | 19 jan. 2017 |
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Idioma original | Portuguese |
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Instituição de premiação | - Universidade Católica Portuguesa
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Supervisor | António Martins (Supervisor) |
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- Arte
- Caravaggio
- Corpo
- Deus
- Homem
- Incredulidade
Um Deus que se deixa tocar: leitura teológica a partir de a incredulidade de São Tomé de Caravaggio
Tavares, P. M. R. (Aluno). 19 jan. 2017
Tese do aluno